Neto, como é conhecido nas redes sociais, começou a publicar suas crônicas na internet em 1998 no blog com o sugestivo nome de ‘Não Conte Para a Mamãe’.

De lá para cá no Twitter e no Facebook, conquistou uma legião de fãs e leitores fieis de suas histórias diárias, que tanto podem falar de um produto, um festival, uma situação inusitada ou cotidiana, sempre com um olhar agudo e atento sobre os temas.

Com o sucesso das crônicas do Neto no Facebook veio o livro. O incentivo final veio do amigo J.R. Duran com o argumento que “nenhuma mídia digital tem a mesma importância de um livro”.

Pronto, estava dada a largada para o primeiro livro, tarefa que Silvia Ribeiro, diretora da Dash Editora, assumiu.

Com cerca de 40 “pequenas histórias do cotidiano” e ilustrações, o livro traz nas suas 200 páginas um tanto da personalidade que Neto vai mostrando em análises divertidas, mordazes, críticas mais ácidas ou generosas, a questões sobre as quais não nos debruçamos com tanta atenção.

Ou, como a jornalista Cora Rónai definiu no texto da quarta capa do livro, “[Neto] transita entre a ternura e a crueldade com desenvoltura e um senso de humor infalível. Não sei como classificar seus textos. Não sei se são contos, crônicas, ou pequenas fábulas urbanas. Só sei que estão entre as melhores coisas que li em muito, muito tempo”.